Creator Economy: como essa tendência está revolucionando o mercado?

Por Stella Caroline em Marketing Digital
Foto de um celular direcionado para o céu preso num equipamento de segurar esse tipo de dispositivo e gravar vídeos ou tirar fotos.

Creator Economy: O que é e como essa tendência está revolucionando o mercado?

Não é novidade para ninguém que o mercado de criadores de conteúdo e influenciadores digitais está expandindo cada vez mais. E essa onda crescente está impulsionando o que chamamos de creator economy. 

Se há alguns anos blogueiras e YouTubers dominavam a internet, agora TikTokers, streamers, vloggers e podcasters também se juntaram a eles.

Anteriormente, pouco conhecido, o termo “creator economy” agora está transformando como as pessoas consomem conteúdo, como as marcas chegam até seu público e movimentando a economia do mundo.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura! 

Neste artigo, você vai encontrar:

– O que é a creator economy?
– Como surgiu a creator economy?
– Como os hábitos de consumo de conteúdo impulsionaram a Creator Economy?
– A Creator Economy no Brasil;
– Quais são as vantagens da criação de conteúdo para os profissionais?
– Simplificando a gestão dos links.

O que é a creator economy?

A “creator economy” (economia de criadores, em tradução livre) diz respeito a todas as atividades que os criadores (os “creators”) fazem para ganhar dinheiro através da criação de conteúdos para plataformas digitais. 

Seja a criação de vídeos educativos para o YouTube, vlogs de rotina para o TikTok, podcasts de crimes reais no Spotify ou até criação de ilustrações para o Instagram. 

A creator economy é toda forma de monetização que os creators conseguem por meio dessa produção de conteúdo. 

Como surgiu a creator economy?

A economia dos criadores não é tão recente quanto muita gente pensa, tendo sua origem nos anos 90.

Já no Brasil, a creator economy surgiu em 2005 com a popularização da internet. A partir disso, ganhou força como resposta ao poder das mídias sociais, que democratizaram a criação e distribuição de conteúdo. 

Inicialmente, muitos criadores produziam conteúdo como hobby, mas rapidamente ficou claro que essa atividade poderia ser mais do que uma “mera paixão” e se transformar numa fonte de renda, principalmente, quando as redes sociais começaram a monetizar. 

Plataformas como YouTube, Instagram, Twitch e TikTok permitiram que pessoas tão normais quanto você e eu, compartilhassem suas paixões, conhecimentos e talentos com o mundo.

Leia também: Tik Tok para negócios: como impulsionar sua marca.

Nos últimos anos, o grande “boom” das redes sociais ampliou ainda mais as oportunidades para os criadores ganharem dinheiro com seus conteúdos, seja por publicidades, monetização de vídeos, parcerias ou até por meio da venda dos próprios produtos.

Como os hábitos de consumo de conteúdo impulsionaram a Creator Economy?

A “creator economy” surgiu em resposta aos novos hábitos de consumo impulsionados pela era digital. 

A internet e as redes sociais facilitaram a distribuição de conteúdo, especialmente publicidade, que há alguns anos era centralizada pelas mídias tradicionais, como a televisão. 

Dessa forma, mais pessoas começaram a consumir conteúdo nas mídias digitais e, ao mesmo tempo, a produzir os próprios conteúdos. Diferente da televisão, as redes sociais permitiram que criadores interagissem e criassem conexão com seu público, o que ajudou a fortalecer e fidelizar essa audiência.

E é claro que as marcas viram essa mudança e também tiveram que se adaptar, passando a trabalhar com criadores de conteúdo como um meio para alcançar esse público cada vez mais digital. 

Segundo um levantamento da Business Insider, até o final de 2023, o mercado de marketing de influência deve movimentar cerca de U$15 bilhões, o que só destaca a importância dos criadores de conteúdo para estratégias de marketing.

A pandemia de Covid-19 também foi uma impulsionadora da Creator Economy

O mundo pode ter parado por um tempo com a pandemia de Covid-19, mas foi no isolamento que muita gente decidiu se arriscar na internet, buscando não apenas novos meios de se conectar e passar o tempo, mas também de fazer renda. 

De acordo com um estudo da consultoria americana McKinsey, a pandemia impulsionou em três anos o crescimento do comércio digital e esse crescimento também refletiu na economia dos criadores.

A Creator Economy no Brasil

No cenário brasileiro, a economia dos criadores também está em ascensão.

Segundo o relatório da YouPix, que analisou a relação entre criadores e negócios em 2022, ficou claro que 63% dos criadores brasileiros enxergam a atividade como sua principal fonte de renda. 

A pesquisa também revelou que 78% dos criadores brasileiros trabalham com marcas em parcerias e ações pagas.

Isso só mostra como as marcas estão cada vez mais incluindo criadores de conteúdo em suas ações de marketing como uma maneira de alcançar novos públicos. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Cupom Válido com dados da Statista e HootSuite, 43% dos brasileiros disseram já ter comprado produtos divulgados por influenciadores.

O estudo ainda aponta que o Brasil lidera o ranking mundial onde esses profissionais tem maior influência. 

Quais são as vantagens da criação de conteúdo para os profissionais?

Crescer nesse meio não é algo que acontece de uma hora para outra. Exige estratégia, planejamento e criatividade, além de um bom entendimento das redes sociais. 

E, mesmo com desafios, os benefícios são significativos. Confira alguns:

 1 – Oportunidades de aumentar os lucros

Além da monetização e das parcerias, ser uma autoridade no digital permite oferecer seus próprios serviços.

Ser um criador permite que você transforme o conteúdo em uma forma de ganhar dinheiro enquanto faz o que gosta, por exemplo, uma criadora de conteúdo que trabalha com confeitaria, pode lançar um e-book de receitas e aumentar ainda mais o faturamento.

2 – Mais autonomia e liberdade criativa

O mercado é flexível, o que permite que criadores produzam conteúdo como preferirem, indo desde criar vídeos de receita até fazer análises do cenário político nacional. 

Não existe uma receita de bolo para criar conteúdo, o que permite que creators tenham mais liberdade para trabalhar com o que gostam e abusar da criatividade.

Uma criadora que tem conquistado o coração de muita gente por criar ilustrações divertidas e inspiradas em áudios e memes clássicos da internet, é a Raffaella Tuma.

A ilustradora tem mais de 3 milhões de seguidores no Instagram e é famosa pelas ilustrações divertidas como a da baratinha de uma perna só, que é personagem principal em muitos vídeos.

Print do perfil da creator economy Rafaella Tuma pelo computador.

Grandes marcas como Renault, Google Brasil, Itaú, Prime Vídeo e Omo Brasil já colaboraram com a criadora em publis super criativas.

3 – Abre oportunidade para novos negócios 

Muitos influenciadores expandem a produção de conteúdo para negócios próprios, lançando produtos, cursos e até marcas relacionadas aos seus nichos. 

Um dos grandes exemplos é a YouTuber, influencer e empreendedora, Mari Maria, que começou no YouTube em 2014 com tutoriais de maquiagem e hoje tem a própria linha de maquiagem, além de ser uma das influencers do ramo de beleza mais bem pagas do mundo. 

Print do perfi de maquiagem da Mari Maria no Instagram.

4 – É um mercado infinito 

Uma das grandes vantagens de trabalhar com conteúdo no digital é a possibilidade de se diferenciar até mesmo nos nichos que parecem mais disputados. 

Há sempre uma nova maneira de falar sobre um assunto, de mostrar valor e de se tornar único!

Um exemplo é o nutricionista Rodrigo Góes, que viralizou nas redes sociais com o seu jeito peculiar de produzir conteúdo. Ele ficou conhecido por seu bordão “fake natty” e os conteúdos onde avalia o físico de pessoas famosas na intenção de deduzir se elas usam esteroides ou são naturais. 

Print do perfil do creator @rodrigofatloss no TikTok.

Apesar do humor em seus conteúdos, Rodrigo já falou em alguns vídeos que seu intuito é conscientizar sobre o uso de anabolizantes. Misturando inglês, português e criando bordões que já se espalharam na internet, o nutricionista encontrou uma forma criativa de se destacar em seu nicho.

Se você deseja fazer parte da Creator Economy, aproveite! A tendência é que o mercado continue crescendo e você pode fazer parte dessa evolução. 

E também já guarda a nossa dica: use um agregador de links para simplificar a gestão das suas principais informações. 

Simplificando a gestão dos links

Todos os creators que trabalham com internet, sabem, que seus perfis são cartões de visita e é essencial serem atrativos!

Gerenciar diferentes mídias, lidar com parcerias e manter um fluxo constante de conteúdo não é uma tarefa simples. Existem alguns desafios para compartilhar todos os conteúdos nas redes sociais.

Por exemplo: o fato de algumas plataformas permitem apenas um link no perfil, outras mais que isso, mas deixam as informações desorganizadas e, visualmente, nada agradáveis. 

E é aqui é onde o Linklist entra!

Com o Linklist, os creators podem criar páginas personalizadas contendo seus links mais importantes. Sejam vídeos, redes sociais, produtos recomendados, links de afiliados e formas de entrar em contato, como o botão de WhatsApp.

Isso simplifica a experiência do usuário, que pode acessar todo o conteúdo relevante a partir de um único clique, e a do criador, que não precisa acessar cada canal para atualizar uma informação. Basta apenas entrar na sua página do Linklist, atualizar a informação necessária e pronto!

Mais do que um link na bio!

O Linklist também fornece estatísticas sobre o desempenho de cada link. O recurso ajuda os criadores a entenderem qual está performando melhor e compartilhar os dados com patrocinadores para comprovar seus resultados.

Ferramentas como o Linklist permitem que o criador(a) de conteúdo otimize a gestão dos seus links e tenha mais tempo para criar conteúdo. 

E, olha, você não precisa ser um creator para se beneficiar com o Linklist. Conheça nossas funcionalidades e teste grátis hoje mesmo! 

 

Stella Caroline

Relacionado